Histórias que apenas um 'Anão Irlandês' pode contar:
Por yusanã || 13:34:00 || 18 de mai. de 2006
Pessoal, vamos deixar uma coisa bem clara aqui: eu sei que aquela porra não é um kilt e nem ao menos se parece com um. Como eu disse, eu comprei uma saia qualquer, numa loja de roupas femininas. Portanto, parem de me enxer as bolas e vão cuidar dessas merdas que vocês chamam de vida.
E para quem me perguntou se eu tive coragem de sair com aquilo na rua: é claro que eu tive, porra! Se eu não o tivesse feito, não teria histórias para essa série de posts. Aliás, deixa eu começar a contá-las logo porque eu já enrolei demais.
Logo em uma das primeiras semanas que eu adquiri minha vestimenta eu resolvi ir a uma festa com ela. O.K., não era exatamente uma festa, eu admito. Era uma janta em comemoração ao aniversário de um outro amiguinho nerd, portanto só existiam outros nerds estranhos no local. O único que não se encaixava na definição acima era o pai do aniversariante. Enquanto todos os nerds deram um pouco de risada e logo depois esqueceram do fato, o supracitado ficava me olhando de canto enquanto assava o churrasco. Juro que uma hora eu pensei que ele pegaria um espeto, correria na minha direção e acertaria-me no estômago, ao mesmo tempo em que gritaria "Eu acertei o Troll! Corram enquanto é tempo!". Mas como ele não sabe o que é um troll, e muito menos que são perigosos, ele só ficou me encarando durante um bom tempo.
Aquela situação incômoda permaneceu durante um bom tempo, até que uma hora ele resolveu me chamar para conversar. Depois de pegar uma pedra no jardim e lascá-la, fui até ele:
- Pô rapaz, legal essa saia aí.
- Nhé... (Ou outro grunhido característico)
...Silêncio...
- Pô. Vem aqui um pouquinho.
Apertei a pedra o mais forte que pude, para ter certeza de que ela ainda estava lá, e resolvi segui-lo. Assim que entramos no seu quarto ele trancou a porta e começou a tirar as calças. Nesse momento eu pensei que ele quereria me comer ou coisa do tipo, e já comecei a pensar em como explicaria para meu amigo porque tinha matado seu pai com 238 pedradas no peito. Não sei o que seria pior, perder o pai no dia do aniversário ou descobrir que ele era gay.
Enfim, quando eu já tinha decidido que cumprir pena na Febem por assassinato seria melhor do que perder a virgindade do ânus (mesmo que no fim das contas, seja quase a mesma coisa) e já tinha até levantado a pedra para dar na cabeça do pederasta ele se assusta e fala:
- Porra cara, pera aí! Sem viadagem, sem troca-troca. Não sou viado, não. Mas me empresta tua saia só um pouquinho para mim ver como é que é?
Passado o susto, e com meu nível de adrenalina ao normal novamente, resolvi então entrar na brincadeira e trocar as vestimentas com ele. Agora imaginem só, se o negócio já é estranho comigo dentro, imagine num cara uns 8 números maiores que o meu. Além de a porra não fechar, ficava quase para cima dos joelhos.
- Pô, ficou legal, né?
- Nhé... (Ou outro grunhido característico)
- Depois eu te devolvo, beleza?
- Nhé... (Ou outro grunhido característico)
E assim permanecemos o resto da festa. Ele ainda passear e ir até o mercado comprar bebidas com minha saia, enquanto eu segurava as calças 8 números maior para não mostrar minha cueca para todos.
No fim da festa ainda tive que dar o endereço da loja para o cidadão ir lá comprar a sua.
E depois eu que sou estranho.
E para quem me perguntou se eu tive coragem de sair com aquilo na rua: é claro que eu tive, porra! Se eu não o tivesse feito, não teria histórias para essa série de posts. Aliás, deixa eu começar a contá-las logo porque eu já enrolei demais.
Histórias que apenas um 'Anão Irlandês' pode contar:
Capítulo 1 - American Beauty
Capítulo 1 - American Beauty
Logo em uma das primeiras semanas que eu adquiri minha vestimenta eu resolvi ir a uma festa com ela. O.K., não era exatamente uma festa, eu admito. Era uma janta em comemoração ao aniversário de um outro amiguinho nerd, portanto só existiam outros nerds estranhos no local. O único que não se encaixava na definição acima era o pai do aniversariante. Enquanto todos os nerds deram um pouco de risada e logo depois esqueceram do fato, o supracitado ficava me olhando de canto enquanto assava o churrasco. Juro que uma hora eu pensei que ele pegaria um espeto, correria na minha direção e acertaria-me no estômago, ao mesmo tempo em que gritaria "Eu acertei o Troll! Corram enquanto é tempo!". Mas como ele não sabe o que é um troll, e muito menos que são perigosos, ele só ficou me encarando durante um bom tempo.
Aquela situação incômoda permaneceu durante um bom tempo, até que uma hora ele resolveu me chamar para conversar. Depois de pegar uma pedra no jardim e lascá-la, fui até ele:
- Pô rapaz, legal essa saia aí.
- Nhé... (Ou outro grunhido característico)
...Silêncio...
- Pô. Vem aqui um pouquinho.
Apertei a pedra o mais forte que pude, para ter certeza de que ela ainda estava lá, e resolvi segui-lo. Assim que entramos no seu quarto ele trancou a porta e começou a tirar as calças. Nesse momento eu pensei que ele quereria me comer ou coisa do tipo, e já comecei a pensar em como explicaria para meu amigo porque tinha matado seu pai com 238 pedradas no peito. Não sei o que seria pior, perder o pai no dia do aniversário ou descobrir que ele era gay.
Enfim, quando eu já tinha decidido que cumprir pena na Febem por assassinato seria melhor do que perder a virgindade do ânus (mesmo que no fim das contas, seja quase a mesma coisa) e já tinha até levantado a pedra para dar na cabeça do pederasta ele se assusta e fala:
- Porra cara, pera aí! Sem viadagem, sem troca-troca. Não sou viado, não. Mas me empresta tua saia só um pouquinho para mim ver como é que é?
Passado o susto, e com meu nível de adrenalina ao normal novamente, resolvi então entrar na brincadeira e trocar as vestimentas com ele. Agora imaginem só, se o negócio já é estranho comigo dentro, imagine num cara uns 8 números maiores que o meu. Além de a porra não fechar, ficava quase para cima dos joelhos.
- Pô, ficou legal, né?
- Nhé... (Ou outro grunhido característico)
- Depois eu te devolvo, beleza?
- Nhé... (Ou outro grunhido característico)
E assim permanecemos o resto da festa. Ele ainda passear e ir até o mercado comprar bebidas com minha saia, enquanto eu segurava as calças 8 números maior para não mostrar minha cueca para todos.
No fim da festa ainda tive que dar o endereço da loja para o cidadão ir lá comprar a sua.
E depois eu que sou estranho.
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