Sala de Espera

  • Atomic Garden
    Idade: 19
    Lugar: Chapecó, SC.
    Condição: Frescura.
  • Lipedal
    Idade: 19
    Lugar: Santo Ângelo, RS, no meio da roça missioneira.
    Condição: Demofobia e Nerdice Aguda. Foi ao Mundo Real duas vezes, durante as quais ganhou uns graus de miopia devido à exposição ao sol.
  • Vexille
    Idade: 20
    Lugar: Recife, PE. É o único do consultório que mora numa cidade de verdade.
    Condição: Psicose e Esquizofrenia. Obsessão compulsiva por filmes clássicos de terror brutal e trash em geral.

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Sabia

Por Vexille || 02:53:00 || 29 de jan. de 2008
... que não ia durar essa coisa de "vou escrever no Doutor nem que seja qualquer coisa". Mas vou escrever qualquer coisa aqui só pra ficar por dentro das tendências.



Pra não dizer que foi um post merda sem nada, apreciem o poster de Black Devil Doll, o filme Rated X por um juri totalmente branco. "Baseado", pra ser meio termo entre remake e plágio, num "filme" de BLAXPLOITATION cafajeste dos anos 80, Black Devil Doll From Hell, que vai supostamente estrear este ano.

Cadê que um filme bom desses passa nos cinemas daqui?

***

Acho que vou passar a fazer posts para educar os leitores do Doutor sobre o que é cinema de verdade. Afinal, quem aí sabia o que era blaxploitation antes de clicar em alguns dos links que eu vou escrever na frase seguinte? Um excelente texto explicativo aqui e o texto cretino da wikipedia aqui.

[Update] Esqueci da possibilidade de ninguém clicar nos links acima, ENTÃO CONTINUEM SEM CULTURA, SEUS INGRATOS.

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Canibal

Por Lipedal || 00:42:00 || 16 de jan. de 2008
A canibal grávida resmunga para seu parceiro, na cama:
- Queria comer o Reinaldo Gianecchini.
- Deixa de bobagem, mulher. Onde você acha que eu vou encontrar o Reinaldo Gianecchini a essa hora da noite?
Alguns meses depois, nasce a criança. A cara do Reinaldo Gianecchini.

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Hiato.

Por yusanã || 12:57:00 || 20 de dez. de 2007
Caralho, hoje já é quinta feira e eu ainda não escrevi nada.

Acho que eu perdi a manha de escrever.

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Enquanto eu escrevo um post decente:

Por yusanã || 18:22:00 || 4 de set. de 2007
(18:04) Atomic Garden: Xile!
(18:05) Vex: atomic!
(18:05) Atomic Garden: puta que pariu.
(18:06) Atomic Garden: tem um tatu dentro do meu copo de coca-cola.
(18:06) Vex: tatu como em aquele bicho bonitinho ou catota?
(18:06) Atomic Garden: catota.
(18:07) Atomic Garden: e eu não parei de tomar mesmo assim.
(18:07) Vex: kasjhdkash boa



Minutos depois:

(18:14) Atomic Garden: vex, lembra que eu falei que tinha um tatu no meu copo?
(18:15) Vex: uhum
(18:15) Atomic Garden: então, acabei de perceber que o copo tá vazio.
(18:15) Vex: hdhfssgf delícia
(18:15) Atomic Garden: putz, eu sabia que devia ter jogado fora. :(



Perdi.

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Doutor do Futuro, a Fronteira Final

Por Vexille || 19:41:00 || 2 de set. de 2007
Há sei lá quantos poucos dias, alguns de vocês devem ter notado uma mudança BRUSCA no layout deste humilde blog. Outros poucos irão se lembrar que foi o mesmo layout demoníaco que se infiltrou no sistema do escritório do Doutor no dia mágico de 6/6/6. Mas dessa vez, a mudança foi um PRESSÁGIO da mudança de verdade que estava por vir. Pois aí está. O novo, mágico, brilhante & crocante layout web 2.0 do Doutor, em comemoração ao renascimento das cinzas, instigado pelo amigo Atomic.

Primeiro, os agradecimentos:

Raven, o gringo dezáiner — Por ajudar com a maioria dos detalhes homossexuais do layout, como o amarelo merda ali do banner, me mandar encher essa porcaria de gradientes e me mostrar o conceito milenar dezáin secreto de design EPICENTRAL.

JesusWalks & Key — Por aguentar minhas pentelhações no MSN e dar várias sugestões, quase todas descartadas.

Blogger — Por fazer gambiarras obscuras no CSS do blog que avacalha o layout no IE, me dar mais cabelos brancos e impulsionar o mercado de cigarrilhas pra me fazer relaxar.

Jesus — Por ter morrido pelos meus pecados. Valeu, cara, muito gente boa, você.

Agora, um detalhe. Se você faz parte dos incríveis 64% dos leitores do blog que, segundo o SiteMeter, ainda usa o Internet Explorer e por sinal estão vendo o layout aqui meio avacalhado, eu te pergunto POR QUÊ, meu amigo.

Firefox - Download

Clique no link ali em cima e faça um favor pra mim e pra todo dezáiner que já sofreu de problemas cardíacos tentando descobrir por que o IE explorer insistia em sacanear com os layouts do mundo.

Não só o IE sacaneia com layouts inocentes, como também tem uma segurança quase nula, como os amigos leitores punheteiros ou frequentadores de sites de cracks e seriais devem saber. E se você usa IE 6 ou inferior, instalando o Firefox agora você também recebe inteiramente grátis a habilidade de utilizar ABAS. Nada mais de ter sua barra de tarefas entupida com Orkut, Hotmail, fotolog, fotolog, fotolog, Doutor Divago e mais Orkut, agora você pode ter tudo isso numa janela só!

Aos desconfiados e inexperientes, não precisa se preocupar, praticamente não há diferença entre o modo de usar o Firefox e o IE, não precisa nem de manual. Confiem no selo de confiança Vex de qualidade e baixem o Firefox hoje mesmo.

Uma alternativa também é usar o Opera. Esse não é testado & aprovado por mim, mas qualquer coisa é melhor que o IE.

De volta ao novo visual, temos algumas novidades. Primeiro, o novo bloco de citação bonitoso:

Agora os seus amigos do Doutor poderão citar pessoas, sites, livros & muito mais de uma forma bem mais agradável e fluída, diversão para toda a família.

Vou até escrever mais uma linha aqui porque o esquema fica sacaneado na belezura do IE se a citação for pequena demais.

Sabe como é, né.

Outra novidade estonteante é o novo mascote do Doutor, a mãozinha psicótica com olho e sem nome, que tá ali no banner e fica pendurada em todos os posts. Não tá vendo a mãozinha pendurada? É porque tu usa Internet Explorer.

A mãozinha

Uma gracinha, né? Aceitamos sugestões para nomear o novo mascote.

E é isso aí. E use o Firefox você também. O Doutor aprova.

[Update] Acabei de ser informado que o layout não fica avacalhado em algumas versões mais novas e menos fodidas do que a minha do IE. Mas e daí? Hunf.

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Cidade cu

Por yusanã || 14:34:00 || 27 de ago. de 2007
Pois é, não atravessei Santa Catarina a pé, mas o fiz de ônibus. No momento escrevo da capital do estado, Florianópolis, na casa de um amigo tão legal que me convidou pra passar um tempo aqui e até pagou minha passagem. Por que ele fez isso? Porque é mais louco que eu, única explicação.

Agora eu pago minha estadia com serviços domésticos que consistem em fazer as compras da semana e cozinhar macarrão com molho branco nos dias pares e macarrão com molho vermelho nos dias ímpares. À noite, a ceia consiste em pão seco com queijo e água para ajudar a descer. Vida de estudante não é fácil. Quer dizer, estudante é meu amigo, eu sou vadio.

Agora eu to numa cidade cu, passando por dias cus. Não tenho nada pra fazer e não tenho vontade de procurar alguma ocupação. Então podem esperar por textos diarinhos bem sem-graças e sem assunto.

Aliás, eu vim pra cá com a passagem paga pelo meu amigo e sem nenhum real na carteira, minha salvação será fazer atividades alternativas de todos os tipos, como visitar os bosques infestados por minotauros ao redor da UFSC, escrever poemas sentado nos bancos, correr atrás de corvos, e assistir "Vale a Pena Ver de Novo". Essas coisas.

Algum leitor é de Floripa e quer marcar um encontro super divertido? É só me convidar e pagar a passagem de ônibus que eu vou. :)

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Post diarinho só para reviver o blog:

Por yusanã || 15:45:00 || 20 de ago. de 2007
Boa-tarde Doutor. Tá mudado aqui, né? Fazia tempo que eu não aparecia... Melhor? Não, não, eu fui consultar-me com outro psiquiatra. Sabe comé, uma segunda opinião. Depois de vinte minutos de conversa ele queria me internar e eu tive que correr de lá. Prefiro o seu método de injeções.

Então, Doutor, deixa eu te contar o que eu fiz ontem. Sabe quando a gente tá naqueles dias? TPM no teu cu, seu filho-da-puta. Tá, desculpa. Baixa isso aí. Eu falo daqueles dias em que a tristeza é tão grande que a gente tem vontade de escrever poemas, sabe? Pois é, então, ontem foi um dia desses. Se eu ficasse sozinho em casa mais alguns minutos eu teria explodido.

Enfim, vesti meu pala e saí sem rumo. Talvez caminhar pela velha Chapecó fizesse-me bem. Que rumo tomei? Acho que o norte. Quando se está sem rumo tudo é norte.

Hã? Pala é tipo um cobertor portátil que a gente usa aqui no sul. Sim, tava frio pra caralho. E uma geada que não deixava ver muita coisa, não. Cara, Chapecó já é uma cidade morta, frio do jeito que tava, e num domingo, acho que eu não vi mais que uma dúzia de pessoas. E elas foram o suficiente para me incomodar.

Fala aí, Doutor, por que é que em todo lugar que eu vou nessa cidade as pessoas ficam me olhando como se eu tivesse matado alguém? Não, eu não tava com o machado. Teve uma família que tava dando uma volta na praça que chegou a parar e apontar pra mim. Eu sei que eu sou estranho, mas falta de educação é foda. O que eu fiz? Ah, eu fiz o que qualquer pessoa demente faria: olhei pra caras deles e gritei "What the fuck are you looking at?", em inglês mesmo, só pra assustar. A mãe puxou a criança pra perto e eles viraram na mesma hora. Depois, quando o resto da praça tava me olhando eu gritei ainda mais alto"What the fuck are you ALL looking at?"
Aí todos olharam pra baixo e fingiram não ter ouvido, só porque não entenderam.

Depois foi um tiozão numa outra rua qualquer. Ele tava saindo do carro e ficou me encarando. Eu tava louco pra gritar com o puto também, mas resolvi fazer diferente. Parei do lado e larguei um "E aí, beleza?" Ele ficou meio perdido:

- Erm, de onde eu te conheço?

- Bicho, sei lá, mas tu tava me encarando eu resolvi puxar assunto. E aí, como é que tá essa força?

- Erm, pois é, tudo certo e contigo? Frio, né? Vi que tu tá bem vestido, tu não é daqui? To indo pro meu escritório, quer uma carona pra algum lugar?

Porra, Doutor, o cara tava me cuidando, depois elogia minhas roupas, aí me oferece carona. Das duas uma, ou ele era mais louco que eu, ou queria me comer. Na dúvida, inventei uma história:

- Não, cara, não posso. Fiz uma promessa, to atravessando Santa Catarina a pé, se eu pegar uma carona não vai valer. Mas se tiver alguma coisa pra eu comer, agradeço.

- Porra, tu saiu de onde?

- Vim de Porto Alegre, cheguei aqui pela BR 282, tu sabe onde eu tenho que ir pra chegar em Xaxim?

- Cara, pega a Fernando Machado, aquela ali do lado e segue reto, vai sair no trevo.

- Beleza. Tchau. Valeu aí.

- Erm, té mais.

Sociopata é a puta que te pariu, Doutor. Eu só queria me divertir. Vai tu querer me internar, também? Ah, vão tomar no cu os psiquiatras todos.

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Poderia chamar de um "writer's block", se eu me considerasse um escritor

Por yusanã || 00:26:00 || 15 de fev. de 2007
Há mais de uma semana, quando o Lipe veio com a idéia de fazermos uma faxina e reabrirmos o consultório do Doutor, eu fiquei todo empolgado com a idéia de voltar a escrever para meus queridos amigos e leitores. A empolgação durou uns três dias, eu ficava pensando que tipo de post seria bom para minha volta, como eu escreveria, se seria mais uma história de uma consulta ou ainda outra viagem de ônibus...

Depois de alguns dias a empolgação virou frustração. Não era mais "o que vou escrever?" e sim "puta que me pariu, o que diabos conseguirei escrever?". É horrível ter vontade e espaço para escrever o que bem quiser, mas na hora que o bloco de notas é aberto nenhum byte do arquivo pode ser aproveitado para um texto decente. Ou ele ficava em branco. Ou eu enchia de merda e depois apagava. Enfim, senti-me como um daqueles escritores fracassados que normalmente aparecem nos filmes amassando folhas e folhas de papéis atrás de uma cortina espessa de fumaça. A diferença é que eu não fumo.

Sobre o que é este post, afinal? Nem eu sei, caros leitores. Acho que eu preciso postar alguma coisa antes que acabe ficando louco de verdade. Preciso sentir que algum escrito meu seja útil, nem que seja apenas para informar que estou vivo e tentando escrever.

Lipe, salve-me por favor.

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Há quanto tempo!

Por Lipedal || 23:21:00 || 7 de fev. de 2007
Olá, Doutor. Como vai essa força? Já faz um tempo que não apareço por aqui, eu sei. Estive muito ocupado e com problemas psicológicos que me impediram de vir ver você. Posso me sentar?

Desde a última vez que nos vimos, entrei na faculdade e descobri o quanto minha vida era tranqüila antes. Problemas de aula à parte, também me mudei três vezes. A primeira casa ficava em uma cidadezinha perto de Santa Maria, mas creio que já contei isso. Depois me mudei para um cubículo de 2x2m no centro da cidade, mas ainda longe do seu consultório. Não pude vir aqui nenhuma vez, mas não pense que foi por total integridade da minha sanidade. Pelo contrário, passei por períodos depressivos e por uma vontade louca de largar a faculdade e fazer concurso pra gari. No fim descobri que o problema era o isolamento. Apesar de no centro da cidade, eu estava longe de tudo. Longe dos amigos, longe do papo furado, longe das notícias e o pior, longe do psicanalista.

Recentemente me mudei pra um outro apartamento, dessa vez com um quarto maior só pra mim, e com total conexão com o mundo. Minha depressão acabou subitamente, e eu não via a hora de vir contar as novidades a você. Paralelo a isso, doutor, tive férias de 20 dias regadas a muito código C e completamente dedicadas a fazer um editor de texto para a aula. Quando você quiser trago um disquete com ele para instalar no seu computador. No fim das contas ficou funcionando. Num processador de 2.0GHz aliado a 512MB de RAM e uma placa de vídeo poderosa, mas funcionando. Como assim "não entendo dessas coisas"? Estamos no século XXI, doutor!

Eu estou calmo.

Continuando de onde você me interrom eu tô calmo. Meu amigo Vexille, que também sofria de problemas psicológicos, veio me visitar durante as férias, se posso chamá-las assim. Não pudemos assistir e jogar tudo o que queríamos, devido ao maldito trabalho, mas no fim foi legal. Como eu sei que sua boca é um túmulo, vou contar: na última noite dançamos Cindy Lauper e Michael Jackson. Se quiser eu trago uns cassetes pra você ver. Veja, trouxe uma foto pra você:


Pois é, uma singela homenagem a um doutor tão compreensivo. Quê? Como assim "desembucha"? Você é um psicanalista, você tem que escutar quieto meu monólogo e no fim dizer "compreendo", não me apressar.

Fecha essa gaveta. Me sinto mais seguro.

Bom, não vim aqui semana passada porque estava ocupado com outra coisa, entre trabalhos corridos e provas surpresa: abri, junto com um amigo, um blog sobre jogos. "No Controle" o nome dele. Não, do blog. É exclusivamente sobre jogos, com resenhas de videogame, PC e tal, além de outras coisas que você não entenderia. Aqui nesse papelzinho tá o endereço. Você abre lá seu browser e dig... COMO O QUE QUE É BROWSER?

Não, larga isso. Eu tô calmo. Mais do que nunca. Pára! Você não quer saber o que houve com Xile e com o Atomic?

Assim está melhor.

Atomic está de férias, mais lúcido do que nunca, e acha que vai voltar a vir aqui pra desabafar sobre o quanto a disciplina "Técnicas de Maquiagem em Atores do Sexo Masculino no Cinema Pornográfico Brasileiro" foi cansativa. Acho até que o vi de relance, cantando a secretária aí na sala de espera. Não, sente-se! Foi impressão minha, ele devia estar marcando um horário. Quanto ao nosso amigo capixaba, quebrou uma perna e não vai poder vir aqui por algum tempo. Falo pra ele que você deseja melhoras? Não? Minha nossa, que grosseria. Isso tudo é porque ele não pagou a conta da última consulta?

Como? EU não paguei a última conta? Mas... mas... como se atreve? Sempre paguei minhas contas em dia, por que deveria ficar devendo para um psicanalista miserável como você?

CALMA. Doutor, eu não quis dizer isso! Abaixa essa coghn...

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Não, não vai morrer

Por Lipedal || 14:32:00 || 21 de out. de 2006
É isso que tá escrito aí em cima. A gente não largou de mão o Doutor Divago. Estamos só sem tempo de postar ou, no caso do Xile, sem idéia do que postar.

Meu dinheiro deu pra pagar vinte minutos aqui numa LAN tosca (R$1 para 20min e R$2,50 para 30min, me diz se não é idiota), então já tá acabando o tempo. Quando os vinte minutos acabarem, o cara vem aqui e dá um chute no reset, porque automatização é coisa de viado.

Vai dar só pra dizer que eu tô morando num cubículo bem simpático e legal, com uma TV em cima da cama, sem computador, lendo o Especial Carl Barks e a EGM, brincando com meu cubinho mágico, sem computador, comendo salada bichada no Restaurante Universitário, não lavando minhas cuecas, sem computador e comendo ervilha enlatada, atum enlatado e queijo frito toda noite.

Acho que deu pra falar tudo rapidamente. Ah sim, estou desconfiado que meu trabalho de fim de semestre em Estruturas de Dados vai ser fazer um SO. Aliás, tô sentando gostoso nessa matéria por causa do infeliz do Candia, aquele do semestre passado. Ele não ensinou nem 5% do que tinha que ter ensinado. E isso não é uma estatística daquelas inventadas pra dar veracidade. Foi 5% mesmo do que a gente tinha que ter aprendido antes de chegar em Estruturas de Dados.

Xile, você não vai ter aula com o Candia. Sorte sua.

Quando meu PC chegar, daqui a umas duas semanas, falo detalhadamente de cada coisa aí de cima. Agora não dá tempo. Peço que o Xile e o Tommy vão postando bobagens até lá, o que eu desconfio que não vá acontecer.

Ah, e essa MTV só tem VJ abobado?

Beijinhos.

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Vem neném

Por Lipedal || 01:49:00 || 10 de out. de 2006
GANHEI UMA CUNHADINHA \o/

Isso mesmo, 17 anos após o nascimento do bebê que viria a ser o amor da minha vida, eis que sogrão e sogrinha resolveram que o destino amoroso da Bibi não foi dos melhores e que deveriam colocar uma outra menina no mundo pra crescer e arranjar um namorado que preste.

E nasceu hoje, 09 de Outubro. Ou ontem, se você for daqueles chatos que insistem em dizer "foi ontem" depois que já passou da meia-noite.

Ainda não vi o bebê, mas tô imaginando como sendo minha namorada com uns 1,20m a menos. Ahmodeuzo, coisa lindinha *__*

Mas então, as férias tão acabando e eu nem falei de todo o primeiro semestre de aula. As três matérias que faltaram (Circuitos Digitais, Geometria Analítica e Cálculo A) não merecem um post cada. Amanhã ou depois dou um jeito de falar sobre elas pra acabar a retrospectiva logo, e então posso voltar às aulas tranqüilo. Ah sim, e "voltar às aulas" significa "voltar a desenhar o Super", então o blog pode ficar mais movimentado.

E caso vocês não estejam entendendo o porquê de uma criatura em férias postar tão pouco freqüentemente em seu blog, tá aqui o motivo:

- The Godfather - O Jogo

- Death Note - O Mangá

- Frets on Fire

- Lost

- South Park

- Death Note - O Anime

É suficiente pra tomar muito tempo de uma criança ociosa.

E sim, Lost.

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Eu não morri. Ainda.

Por Vexille || 11:37:00 || 4 de out. de 2006
Depois de meses e meses de embromação e burocracia, hoje eu finalmente me apresentei ao nosso excelentíssimo exército brasileiro da ação e emoção.

Após ter tomado uma latinha de RedBull Te Dá Aaaasas, porque fiquei putando na internet a noite toda e acabei não dormindo, cheguei no 14º Batalhão às 5:07 da manhã, tecnicamente 7 minutos atrasado, já que o senhor soldado tinha me dito pra chegar às cinco horas. Mas como só tinha 3 pessoas na fila imaginei que tinha chegado bem cedo. Não tive que esperar nem 10 minutos ouvindo o discurso de um velho barrigudo que falava como o exército era legal e como ele se arrependia de tê-lo largado, quando um sargento passou pela fila recolhendo os documentos e me mandou entrar, junto com um grupo de mais ou menos 30 pessoas.

O cara nos guiou por um jardim e nos levou até uma quadra, onde esperaríamos ser chamados. Quando entramos na quadra, eu vejo que MUITAS pessoas já tinham chegado. Mais de 50 caras estavam sentados contra a parede. E quando eu me viro pra direção oposta, mais uma carrada de machos sentados esperando, enquanto eu me perguntava de que horas esses doentes tinham chegado.

A partir daí foram horas e horas de espera sentado no chão de uma quadra suja em meio a mais de 100 infelizes, quase tendo uma câimbra nas coxas, sem poder nem deitar no chão porque tinha um tenente revoltado que não deixava ninguém se deitar, e ficar jogando Club Pinball no celular sem conseguir bater meu recorde de 157.950, mas sem jogar demais pra não acabar com a bateria. De vez em quando, aparecia um cara e chamava uma ruma de gente pra sentar na arquibancada e continuar esperando. Depois, chegava outro camarada e chamava esses caras que estavam no segundo nível de espera pro lado de fora.


O coronel Guile aprova o Serviço Militar Brasileiro

E finalmente me chamaram, depois de já terem chamado quase todo mundo, inclusive os filhos da puta que chegaram DEPOIS de mim. Mais espera. Mas só um pouquinho, pois não demorou até eu estar a caminho da área aberta debaixo do belíssimo sol nordestino das 9 da manhã, onde entramos numa formação mal feita de 3 filas.

Deu pra perceber que alguns dos meus companheiros estavam nervosos, mas eu estava tranqüilo. Eu tinha minhas garantias. Minha mãe é conhecida de um tal tenente, o que me deu o privilégio de dar uma xerox pro cara pra que ele mexesse seus pauzinhos quando eu fosse me apresentar. E só pra me garantir, consegui um atestado delícia dizendo que eu tenho um caso de "dorso curvo" (o que é verdade) e não posso fazer esforço físico (o que é mentira).

Mas pro alívio dos vadios e dos três gordões com uma tremenda cara de nerds maníacos que estavam vendo a luz do sol pela terceira vez, o cabo esqueci-o-nome-dele-mas-era-um-nome-escroto fez um discursinho sobre como servir o exército era coisa de doente masoquista e quem não quisesse servir, que fosse pro outro lado (na sombra!) e esperasse. O que me fez refletir que tremendo desperdício de dinheiro ter tirado aquela xerox pra entregar ao tenente.

Depois disso foram mais algumas horas de espera e falta do que fazer, ouvindo um sargento tentando convencer os corajosos que queriam servir a desistir ("Aqui tu não vai ser Braddock, negão. Aqui tu vai ralar. Vai passar o dia lavando telha e capinando mato. Não vai ter forrozão nem bregão na sexta-feira. Vocês vão ficar aqui enquanto eu vou pro forrozão dançar com a namorada de vocês."). Três deles desistiram. E finalmente recebemos um papelzinho dizendo que temos que achar um tal lugar (que por sinal é longe pra cacete) em 15 dias úteis pra jurar a bandeira e acabar com essa putaria de exército de uma vez por todas.

E é isso aí. Deixa eu ir ficando por aqui, que o efeito do RedBull tá passando.

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Lipedal no Mundo Real - Parte 6

Por Lipedal || 22:52:00 || 1 de out. de 2006
E finalmente a continuação das aventuras de um semestre de Ciência da Computação numa faculdade federal.


Inglês Instrumental

Isso, instrumental. Imagine a emoção de pensar que, após ficar o Ensino Médio inteiro tendo que discutir com professoras que não entenderam lhufas do pai-nosso em inglês porque não sabiam o que era "thy" e "thine", eu finalmente iria aprender o inglês que eu não sei. O instrumental.

E imagine a emoção de chegar na primeira aula de inglês e receber um texto sobre os gays da novela América seguido de exercícios tongos sobre gramática e viadagem, e ficar a segunda aula inteira ouvindo "I can't take my eyes off of you, I can't take my eeeeeyes off of you... I can't take my e-yes off of... you... I CAN'T TAKE MY EYES OFF OF YOOOOU!" (repete a gosto, nesse caso a desgosto). Mas as emoções de ter aula com essa professora, a ilustríssima Gabriela, que tem quase nossa idade, eu já relatei aqui, então não vou repetir tudo. Muito menos a música inteira.

Mas agora imagine a emoção de, após um mês sem aula de inglês e sem saber se teríamos outra professora pra entrar no lugar daquela, receber um e-mail mais ou menos assim:

"Hy guys, eu vou ser a nova professora de inglês de vcs. Mandei junto o link dos exercícios que vcs devem levar para a aula de quinta.

Ass. Patrícia"


Seguido por:
"Ai, o césar me avisou que eu mandei o link pro banner de propaganda da página, sooooooooory! Aqui vai o link certo.

Ass. Patrícia


O que é meio semestre pra quem já agüentou isso por três anos? Fomos à luta. De cara já não fomos com a cara da mulher: ela estranhou o fato de ter só homens na sala de aula e se sentiu meio... acuada. Verbalmente falando, tava sempre pronta para se defender, por mais que ninguém a atacasse. Aí ela atacava:

Patrícia: Então, "for" significa...?
Turma: ...
Patrícia: Vamos lá, "for" significa...?
Turma: ...
Patrícia: Ai, ninguém vai falar??? Vocês são mudos??? Tenho certeza que alguém aqui na sala sabe!!! Então, "for" significa...?
Turma: bzzz bz bzz bzbz bzzzz bz
Patrícia: Que coisa horrível, será que vocês não conseguem parar de falar um pouquinho só???

Aí ela começava a fingir um chorinho. Até que alguém falava, encabulado, "significa para", e ela elogiava o cara, dizia que ele sim tava prestando atenção nas aulas e tinha aprendido inglês.

E foi assim durante o resto do trimestre. Textos terrivelmente chatos sobre pedofilia, spam, scam, a primeira coisa que ela encontrasse nas notícias do dia na seção "Tech" de algum site de notícias em inglês, fosse BBC, CNN ou Qualquer Coisa News. Depois alguns exercícios do tipo "Na linha 3 do parágrafo 14, a quem se refere o 'he saidt' da frase?" e daí pra pior.

Mas a parte ruim ainda estava por vir. Descobrimos ao longo dos "trabalhinhos" e das "avaliações" que a professora, apesar de errar tudo, descontava cada errinho mísero que você fizesse. Não precisava nem ser errinho. Um mísero bastava pra você perder um ponto. O primeiro trabalho consistia em montar as partes de um texto picotado sobre mercado negro em MMORPGs e depois resumí-lo. Ninguém tirou nota máxima, por um motivo simples: ninguém foi retardado o suficiente pra colocar título no resumo.

Sem contar os inúmeros erros de interpretação da mulher na prova e nos exercícios, ainda tivemos um outro trabalho que eu adoraria escanear, mas tive que digitar e fazer as devidas "correções" da professora via Paint. A Patrícia deu dois textos, um sobre um spammer e outro sobre um pedófilo, tudo a ver com nosso curso, e era pra fazer um resumo comparativo dos dois. Parece que além de não ter gostado da minha comparação final, a mulher não tem senso de humor. Aqui está a cópia virtual do trabalho, sem nem um ponto a mais ou a menos:

Free Image Hosting at www.ImageShack.us

Pois é. Depois disso veio a prova final, com um saidt na segunda página. No fim da prova expliquei pra mulher que "Quechua" não era o nome do software que a Microsoft tinha inventado, e sim a língua inca para a qual a Microsoft havia feito um patch de tradução. Recolhi meu material e saí perguntando quando e onde era o exame, sendo auxiliado por uma Patrícia atenciosa, com um olhar de "ai, coitado desse, tão esforçado!".

PS.: Murilo, Vinícius e Rodrigo. Se vocês estiverem lendo isso, não precisa me explicar que o Quechua foi antes da prova e que não foi na primeira aula da Gabriela que teve o texto dos gays. Alguma coisa eu preciso mudar pra melhor fluência do texto :)

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Interatividade criativa

Por Lipedal || 23:43:00 || 27 de set. de 2006
Ah, minhas férias estão sendo extremamente produtivas. Ao menos é o que eu digo pro meu pai depois de passar 25 horas diárias envolvido com o computador. Estou jogando The Godfather pra saber como deve ser um bom jogo de "mundo livre", Final Fantasy VII porque eu preciso conhecer os clássicos e Camgoo porque hoje eu ia escrever um texto sobre maneiras criativas de interagir com os jogos. "Eu vou trabalhar com isso, pai. Não tem como fazer um bom escritor sem ler bons livros!"

E é verdade. Inclusive, a partir do ano que vem, quando se tudo der certo morarei com o Vexille, pretendo zerar o máximo possível de jogos produtivos e ao menos experimentar os Doom III da vida, pra ir aprendendo o que eu devo fazer e o que eu não devo fazer em relação a lanternas quando tiver minha companhia de desenvolvimento de jogos. Pessoalmente, acho que jogar os clássicos vai ser mais produtivo pra mim do que aprender a calcular o limite de uma função quadrática quando x tende ao infinito.

Mas o tema de hoje vai ser modos diferentes de jogar, como no acima citado Camgoo. Pra quem não conhece, e aqui provavelmente eu incluo todos os leitores, esse é um joguinho jogável via webcam. A idéia parece esquisita, mas funciona relativamente bem. O pacote consiste em seis joguinhos tongos mas divertidos:

- Um do King Kong, onde você deve se balançar feito um macaco pra detonar aviões


- Um de boate, onde você deve se balançar feito um macaco pra tentar sem sucesso acertar os instrumentos que passam voando


- Um de piratas, onde você deve se balançar feito um macaco pra impedir os piratas de roubar seu tesouro


- Um de fazer embaixadinhas, onde você deve se balançar feito um macaco pra impedir a bola de cair

[seu navegador não pôde abrir essa foto, compre um modem decente]

- Um de quebrar a pau robozinhos maus, onde você deve se balançar feito um macaco cuidando pra não arrebentar os robozinhos bons


- E um de abrir presentinhos, onde você deve se balançar feito um macaco


E então sua mãe abre a porta e você está lá, se mexendo freneticamente no meio do quarto. Para ela isso é sinal de que a psicóloga onde você ia aos quatro anos pra afogar sua irmãzinha versão LEGO na privada (sim, eu fazia isso) não ajudou muito, e que é hora de fazer algo mais sério a respeito disso. Para quem estiver olhando para o monitor nesse momento, você é um herói.

E é claro que, a cada recorde batido, uma foto dessas é tirada para você fazer cara de "ei, veja, eu me balancei feito um macaco corretamente!" e sinal de positivo com as mãos. Lembrando que essas fotos foram tiradas no ano passado. Atualmente eu não sou tão bonito assim.

Mas tudo bem, usar uma câmera para fazer um jogo onde se usa a câmera é algo meio óbvio. Talvez inovador, mas óbvio. Ano passado minha impressão ao pegar Camgoo foi "noooossssa, que coisa inovadora e nada óbvia! É agora que eu passo os dias me balançando feito um macaco!", mas agora o jogo já não parece tão "do futuro", como disse o xile, que pelo jeito nunca ouviu falar de Eye Toy e de The Eye of Judgement.

Ao menos não agora que conheci Frets on Fire.


Tudo bem usar uma câmera para jogar algo onde se use uma câmera, mas alguém aí já tinha imaginado usar um teclado para jogar um jogo onde se use uma guitarra? Não, não é no sentido de "hoho, eu estou jogando Godfather com o teclado, onde eu deveria usar uma metralhadora!". É no sentido de que você está com um teclado na mão, mas joga com uma guitarra. Ou ao menos é isso que parece pra quem tá quase tendo um orgasmo ao acertar 363 notas seguidas de Smoke in the Water, do Deep Purple.

Provavelmente vocês já ouviram falar de Guitar Hero. É um jogo de PS2, no estilo de qualquer outro jogo de música tipo DDR e afins, que fez muito sucesso simplesmente por ter rock dos bons a serem tocados com uma guitarrinha de brinquedo. A questão é que o jogo com a guitarrinha custa pra lá de seus 300 reais. Mas um dia um gênio fez um joguinho nesse estilo pra PC e percebeu que ele não tinha graça nenhuma se você jogasse como uma pessoa normal o jogaria. Então o cara virou o teclado de ponta cabeça e determinou que as teclas F1, F2, F3, F4 e F5 seriam as casas da guitarra, e o Enter sua corda.

E "voa lá", como já vi escrito numa revista fuleira por aí:


O jogo pode ser baixado no site oficial, e aprimorado nesse tópico do FHBD. Aí tem links pra sites com músicas pra download, inclusive um pacote com todas as músicas do Guitar Hero. Perfeito.

E já aviso de antemão que o jogo é prazeroso ao extremo. Depois que você acertar aquele solo mais difícil daquela música mais fácil pela primeira vez, vai até sonhar com as notinhas passando. Eu até pedi pra minha irmã filmar uma performance do Lipedal aqui tocando Iron Man, mas ela foi acometida daquele estranho fenômeno que faz com que garotas da idade dela e da classe social dela não consigam tirar fotos se elas não estiverem tortas, nem na horizontal e nem na vertical. Tudo bem com fotos, nada que uma torcida de cabeça não resolva, mas a maldita ME FILMOU COM A CÂMERA NA DIAGONAL!

Ao menos ela conseguiu um efeitinho legal e dumau nos óculos nessa aqui:


Os links pro FoF tão aí em cima. O jogo tem uns 30MB e cada uma das duas partes do pacote com músicas do Guitar Hero tem uns 140MB. O jogo pelado vem com três músicas, mais do que suficiente pro resto da casa achar que você é doido, quando chegar tremendo e com um sorriso de ponta a ponta na cozinha.

E pra quem se interessou por Camgoo mesmo depois de viciar em Frets on Fire, upei o jogo aqui.

Pronto, acabei meu "texto sobre maneiras criativas de interagir com jogos". E quem conseguir contar quantas vezes eu repeti as palavras "jogo" ou "jogando" ganha um Big Big.

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É assim que escreve escassez?

Por Lipedal || 01:22:00 || 24 de set. de 2006
Eu sei que isso deveria estar sendo Lipedal no Mundo Real - Parte 6, mas é que o tempo passa incrivelmente rápido quando se está de férias. Eu mal cliquei em "Publicar Postagem" aí embaixo e já percebi que é domingo e que tamos há uns dias sem post novo.

Só que no momento tô sem a mínima vontade de escrever. E vocês sabem o que acontece quando um escritor tá sem a mínima vontade de escrever, certo? Piadas forçadas e sem graça de um coitado tentando ser engraçado.

Então o post acaba por aqui, e já aviso que logo dou um jeito de fazer a parte 6 do Lipedal no Mundo Real. Aliás, seria legal da parte de vocês que clicassem no AdSense, pra dar um estimulozinho e tal. Já fazia tempo que eu não pedia isso, então esse será o post-esmola do semestre.

Vexille, Atomic, deixem de ter o que fazer e venham postar também.

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Volto Logo

Por Lipedal || 01:18:00 || 17 de set. de 2006
Ei pessoal, peço mil perdões pela semana inteira sem atualizar o site. Não, melhor. Nós pedimos, certo Atomic? Certo Xile? Beleza. Acho que batemos um recorde de falta de atualização. Acho que nem blogueiros canadenses que escrevem monografias sobre o quão chatos são os gostos deles por qualquer determinada coisa ou sobre o quão divertido foi escorregar na neve e congelar suas bundas paraibanas no gelo em frente à casa atualizam tão pouco o site.

Peço mais duas desculpas.

Mil e duas desculpas é um número razoável pra agüentar até amanhã. Tô caindo de sono, mas amanhã faço uma retrospectiva do semestre.

(ah sim, tô de férias \o/)

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Super #5 e #6

Por Lipedal || 18:32:00 || 8 de set. de 2006
Primeiramente, desculpem a demora. É desde domingo que não temos posts novos aqui, mas vocês sabem, Atomic de dona de casa, eu em última semana do semestre, atolado de provas, e o Xile... o Xile escreveu o último post.

Mas então, não tive tempo pra fazer post mas arranjei umas horas pra desenhar em casa, então compensá-los-ei com DUAS (2) aventuras do Super em busca das Esferas de Tosmic.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us

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Desculpem pela confusão no diálogo da última tirinha, ainda não aprendi a direcionar o olhar o leitor e nem a usar balões de fala de forma satisfatória. Só pra esclarecer, nessa última leiam sempre a fala do Duende Roxo primeiro, e depois a do Super. E por favor, ignorem as inúmeras marcas no desenho. Talvez desenhar com a lapiseira não seja uma boa idéia.

Ah, também inauguro hoje o índice oficial das últimas tirinhas do Super, que vai me poupar um trabalho imenso quando eu estiver lá pelo número 40.

E pelamordedeus, comentem algo, nem que seja um "da procima ves fas do dregombous rsrsrs". O último post do Xile teve QUATRO (4) comentários, isso é um desastre, dá a impressão de que ninguém mais lê nossos textos ou se importa com nossas vidas =(

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Índice do Super

Por Lipedal || 18:26:00 ||
Certo, esse aqui é o índice oficial das aventuras do Super. Espero que eu lembre de atualizá-lo sempre que postar uma tirinha nova.

Super #5 e #6
Super #4
Super #3
Super #2
Super #1

Se quiserem que eu tire a opção de abrir os links em uma nova página, é só falar. Às vezes isso enche o saco.

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Oddworld: Abe's Oddysse

Por Vexille || 21:56:00 || 3 de set. de 2006
"2 JOGOS COMPLETOS! Oddworld: Abe's Oddysee + Excalibur 2555 AD - Você não vai conseguir parar de jogar!" Era o que dizia a capa da CD Expert Nº 23, que eu comprei por causa desse jogo delicioso.


No mundo de Oddworld, tu controlas Abe, funcionário de uma fábrica alimentícia, a Rupture Farms. Abe é um Mudokon, e junto com muitos outros de sua raça, ele é escravizado para trabalhar na Rupture Farms. A fábrica produz alimentos a partir das criaturas nativas do planeta, já tendo inclusive levado algumas espécies à extinção. A história começa quando Abe resolve espiar uma reunião dos chefões da fábrica, e descobre que o próximo produto a ser vendido vai ser Picolé de Mudokon. Agora teu objetivo é escapar da Rupture Farms e resgatar o máximo de Mudokons possível.

Abe's Oddysee é o típico jogo de plataforma, só que sem aquela coisa toda de pular na cabeça dos monstros. Tu não tem ataque nenhum, e a única coisa que podes fazer contra os inimigos é possuí-los, mas nem sempre isso é possível. Tu resgata teus amiguinhos levando-os através de portais que os levarão pra lugares seguros. E o puzzle do jogo está principalmente em limpar o caminho pra poder levar os carinhas até os portais, através de um vocabulário delícia composto de coisas como "Hello.", "Follow me" e "Wait!".


Chegue do outro lado sem virar carne moída. O mais legal desse tipo de armadilha é quando tu tem que passar enquanto está sendo perseguido, aí tem que passar rápido

O mais legal do jogo é a variedade de criaturas. Você controla um Mudokon, uns carinhas magros e verdes. Os Sligs são carinhas armados que protegem a Rupture Farms. Os Scrabs são bichinhos malignos e raivosos que te perseguem e brigam com outros Scrabs, se tu conseguir colocar mais de um na mesma sala. Os Paramites são aranhazinhas que parecem uma mão, que fogem de você se estivererem sozinhas, mas atacam se forem encurraladas, e te perseguem se estiverem em grupo. Os Glukkons são os chefões da Rupture Farms. Sem contar algumas outras raças com aparições menos importantes no jogo.

Outra coisa legal do jogo são as salas secretas. Lembra de Doom, que tinha um contador no final de cada fase dizendo quantas segredos tu achou num mapa? Não se vê mais isso nos jogos de hoje em dia. No jogo, existem 99 Mudokons em instalações da Rupture Farms. Pra tu zerar o jogo, tu tem que resgatar uma quantidade mínima de carinhas, tipo uns 80, pra ver a zerada normal. Se tu resgatar menos que isso, é game ovo ali mesmo, e tu tem que começar tudo de novo. Mas pra assistir o final verdadeiro, tu tem que salvar TODOS os carinhas escravos. E pra fazer isso, tu tem que achar as salas escondidas, que têm puzzles BEM mais difíceis e a dificuldade de achar é insana. Tu tem que ser muito fissurado pra achar todas sem revistinha nem detonado.


Salvando os Mudokons presos. Detalhe que essa é uma parte da primeira área secreta do jogo

O tempero especial do jogo é a dificuldade. Esse não é o tipo de jogo de plataforma que tu pode zerar sem nem prestar atenção na tela direito. Já começa com um ritmo leve, pro cara pegar as manhas. Mas logo na primeira sala secreta do jogo (que tu acha na PRIMEIRA sala, logo onde tu começa o jogo), a dificuldade pra tu resolver os esquemas é tremenda. E não demora muito até a dificuldade começar a aumentar. Lá pro meio do jogo, vai chegar algumas partes que tu fica FRUSTRADO. E se for feito eu, vai ficar pensando "não saio dessa porra até passar dessa parte", e vai passar muito tempo sofrendo.

Na opinião deste humilde apreciador de jogos, Abe's Oddysee tem o toque de dificuldade que os títulos de hoje em dia estão deixando de lado. Não é aquela coisa INSANA de alguns arcades clássicos, mas é DESAFIADOR. Não é aquele negócio retardado e totalmente punheta de alguns jogos atuais, que tu passa o jogo todo repetindo a mesma porcaria.


Dois Scrabs caindo no pau

Enfim, o jogo tem de tudo. Sigam o conselho e experimentem este joguete que contém o selo Vexille de qualidade. Bônus se você instalar o jogo a partir de um CD da CD Expert.

Se quiser baixar o jogo, pegue este torrent meio moribundo com poucos seeds. E se tu não sabe mexer com torrents... te vira.

Outra versão dessa resenha aqui.

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Mesa de bar

Por yusanã || 22:53:00 || 30 de ago. de 2006
Ok, depois de mentirem que eu tinha perdido o pau em um incêndio de proporções estratosféricas por causa da minha frigideira assassina, e de me jurarem de morte caso eu não postasse hoje, venho por meio deste post dizer que estou inteiro e com vontade de continuar assim.

O negócio é o seguinte, tive a idéia para esse post enquanto esfregava o chão da cozinha, então culpem o meu cansaço caso ele não esteja do seu agrado.

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Talvez alguns de vocês não saibam, mas eu curso Cinema e Vídeo na PUCRS, e hoje a tarde na disciplina de Roteiro, a professora nos deu o exercício de escrevermos uma cena com alguns pré-requisitos:

- Ocorrer num bar (qualquer tipo de bar);
- Ter em algum momento um beijo, e um tiro.

Minha idéia por enquanto é escrever sobre um sujeito que entra num bar de alta classe, chama o garçom, pede um martini e uma banana caturra. O garçom volta com o copo de martini, mas pede desculpas por só ter banana nanica. O homem discute com o garçom, perde a paciência e atira no mesmo...

E bom, acabaram-se as idéias. Ainda falta encaixar um beijo em algum lugar.

E é aí que vocês entram. Usem a caixa de comentários para darem as idéias de vocês. Pode conter alguma coisa da minha idéia idiota ou não.Vocês terão o poder de modificarem ativamente minha vida, não é interessante?

Dou-lhes até amanhã às 11 horas para terem boas idéias. Aí eu venho aqui, as recolho e posto o roteiro da cena em seguida.

Pensem bem, um dia poderão dizer que já contribuíram para o cinema nacional.

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Certo, filhos da puta. O Lipedal disse que não era mais para eu xingar os leitores, mas acho que vocês merecem. Nenhuma idéia sequer para uma cena envolvendo um bar, um beijo e um tiro? Acho que a criatividade de vocês pode ser comparada à minha vontade de postar. Já que é assim, vou postar o roteiro com a idéia inicial mesmo:

"PSEUDOBAGA"

INT. BAR – DIA

O bar é pequeno e limpo. Há vários tipos de bebidas em uma estante atrás de um bonito balcão de madeira, assim como uma chapa e um painel com uma lista dos preços dos lanches. À frente do balcão de atendimento há alguns bancos, e um pouco mais atrás, três mesas com assentos para quatro pessoas estão vazias, porém há alguns copos e pratos nas mesmas. No canto do bar, um casal beija-se ininterruptamente numa mesa mais distante. Um BARMAN, 42 anos, careca e gordo, limpa um copo.

JOHN, 46 anos, paletó e chapéu cinzas, ENTRA, senta-se num dos bancos e tira o chapéu, exibindo o pouco cabelo grisalho que lhe resta.

JOHN

Garçom, um Martini por favor.

BARMAN

(enchendo o copo)

Claro, chefia. Mais alguma coisa?

JOHN

Hmmm... Está muito frio hoje. Acho que vou querer uma banana.

BARMAN

Uma banana?

O BARMAN entrega o copo ao John que o toma num só gole.

BARMAN

Nanica?

JOHN

Ohh, não, não! Onde já se viu oferecer uma banana nanica à um trabalhador honrado como eu? Essas bananas e suas paradoxais denominações! Grandes como uma melancia e insistem em serem chamadas de nanicas! Nojento!

BARMAN

Me desculpe, é a única...

JOHN

Ora! Não me venha com suas desculpas! Bons tempos aqueles em que eu podia sair do trabalho e descansar comendo bananas caturra. Agora todo lugar que eu vou é a mesma coisa, banana nanica pra cá, banana nanica pra lá. Estou cansado disso tudo. Vocês são todos uns vendidos! Malditos capitalistas!

LADRÃO, rosto encapuzado e mão direita fazendo volume por dentro de uma jaqueta branca aberta, como se carregasse uma arma, ENTRA pela porta principal.

LADRÃO

Isto é um assalto!

O Barman ergue as mãos, o casal continua beijando-se.

JOHN

Mais isso agora! Você vê? Nem mais criatividade os ladrões de hoje em dia têm! Primeiro estragam as bananas, depois tiram a emoção do crime. O mundo está perdido!

LADRÃO

Ei, eu disse que isso é um assalto!

Você não pode ignorar um ladrão com uma arma! Eu posso te matar!

JOHN

Você e seus clichés não causam medo à uma formiga sequer. Olhe para esse capuz, há um ladrão com esses em cada esquina.

LADRÃO

(Sentando-se ao lado de John.)

Oh, você acha? Como eu deveria entrar para ser mais impactante?

JOHN

Ora! É muito simples. Tudo o que tens a fazer é...

O Ladrão tira a mão de dentro da jaqueta e mostra que na verdade carregava uma banana.

JOHN

(cont.)

Ei! Isso é uma banana caturra?

O Ladrão esconde a banana rapidamente. O barman abaixa os braços e recosta-se no balcão.

LADRÃO

Banana? Onde você viu uma banana?

JOHN

Não queira dar uma de esperto agora. Você estava tentando nos roubar com uma banana!

LADRÃO

Não, eu não estava!

JOHN

Sim, você estava!

LADRÃO

Não, eu não estava!

JOHN

Sim!

LADRÃO

Não!

JOHN

Olhe, não adianta me enganar. Eu vi uma banana. E era uma banana caturra!

LADRÃO

Oh, é claro! Ou você achou que eu iria assaltar um bar com uma nojenta banana nanica? Ohhh, eu tenho nojo só de pensar em sair por aí com uma coisa nojenta daquelas...

JOHN

Rá! Então você admite que está carregando uma banana!

LADRÃO

Não! Eu...

JOHN

Pare com isso homem! Tenho uma proposta a lhe fazer...

John tira uma revólver calibre 38 do paletó e coloca em cima do balcão. O Barman abaixa-se atrás do balcão.

JOHN

(cont.)

Que tal você me dizer onde conseguiu essa banana e em troca eu lhe dou uma arma de verdade para você assaltar o bar que quiser?

O Ladrão coloca a banana sobre o balcão, pega a arma e começa a admirá-la. John pega a banana, descasca-a até a metade e a admira da mesma maneira.

O Barman levanta-se de trás de balcão empunhando uma Shotgun.

BARMAN

OK! Acabou a brincadera. Larguem as armas!

John e Ladrão empunham suas “armas” na direção do Barman. Os três encaram-se por alguns segundos, cada um dividindo sua mira entre os outros dois. John começa a tremer. A ponta da banana quebra e cai no chão. Os outros dois imediatamente passam a mirar o agora desarmado John.

JOHN

(Caminhando de costas até a saída)

Ei, pessoal... Tudo o que eu disse... Era tudo brincadeira, viu? Tudo bem vender bananas nanicas, eu até gosto delas! Agora deixem-me...

John vira-se e tenta correr até a porta.

LADRÃO

Volte aqui com minha banana!

Ladrão atira. John cai morto em frente a porta. Barman vira e atira no Ladrão. O corpo do ladrão pára em cima de uma mesa, derrubando copos e pratos.

Barman larga a arma em cima do balcão e dirige-se até o casal sentado no canto do bar. Ele os interrompe com um safanão e faz um sinal para que eles saiam. O casal então troca alguns sinais e levanta-se. Quando vêem os corpos assustam-se, mas são logos empurrados para fora do bar. O Barman tranca a porta.

FADE OUT

FIM


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É ou não é a coisa mais nonsense que vocês já leram? E o governo ainda dá bolsa de estudos para mim. Esse país é uma merda mesmo.

Sugestões, reclamações e contratações, enfiem no cu, já que não quiseram dar idéias.

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