Lipedal no Mundo Real - Parte 3
Por Lipedal || 09:09:00 || 20 de jul. de 2006
Da série "Porcarias que você ouve em uma semana de palestras onde grande parte dos palestrantes são brasileiros interioranos pedantes que se acham cosmopolitas":
- "O Brasil ainda não tem uma foundry adequada para que se possa dar um flat nos chips."
- "Como vocês sabem meu apelido é Caco, então eu desenvolvi a CACO-PS:", ele aponta pro slide: "Cycle-Acuratte Configurable Power Simulator"
- "Como eu estava dizendo, a Extremming Programming..."
No primeiro exemplo, Vexille traduziu pra mim e acha que o cara quis dizer que o Brasil ainda não tem uma indústria adequada pra prensar chips, ou algo assim. Incrível que antes a desculpa era "pô, mas em português eu tenho uma palavra que diz quase isso e tem uma letra a mais, então vou usar em inglês mesmo, pra mostrar que eu sei". Agora é "pô, em português eu tenho uma palavra perfeita pro caso e em inglês eu sei de uma que não tem nada a ver com o que eu quero dizer, mas... err... ela tem umas letras a menos, né?"
No segundo exemplo o arigó, que é brasileiro e trabalha em uma universidade do governo brasileiro, desenvolveu um projeto com seus colegas brasileiros para uso brasileiro cujo nome é em inglês e ainda escrito errado.
No terceiro exemplo era uma mulher que dava a palestra. Ela viu que seus coleguinhas de palestras eram todos cosmopolitas globalizados e não quis ficar pra trás. Não falou mais em Programação Extrema. Falou em Extremming Programming.
Outra coisa interessante: durante a Semana Acadêmica a gente não teve nenhum intervalo entre as palestras. A gente teve coffee break, que por acaso não tinha café e tem umas letras a mais.
- "O Brasil ainda não tem uma foundry adequada para que se possa dar um flat nos chips."
- "Como vocês sabem meu apelido é Caco, então eu desenvolvi a CACO-PS:", ele aponta pro slide: "Cycle-Acuratte Configurable Power Simulator"
- "Como eu estava dizendo, a Extremming Programming..."
No primeiro exemplo, Vexille traduziu pra mim e acha que o cara quis dizer que o Brasil ainda não tem uma indústria adequada pra prensar chips, ou algo assim. Incrível que antes a desculpa era "pô, mas em português eu tenho uma palavra que diz quase isso e tem uma letra a mais, então vou usar em inglês mesmo, pra mostrar que eu sei". Agora é "pô, em português eu tenho uma palavra perfeita pro caso e em inglês eu sei de uma que não tem nada a ver com o que eu quero dizer, mas... err... ela tem umas letras a menos, né?"
No segundo exemplo o arigó, que é brasileiro e trabalha em uma universidade do governo brasileiro, desenvolveu um projeto com seus colegas brasileiros para uso brasileiro cujo nome é em inglês e ainda escrito errado.
No terceiro exemplo era uma mulher que dava a palestra. Ela viu que seus coleguinhas de palestras eram todos cosmopolitas globalizados e não quis ficar pra trás. Não falou mais em Programação Extrema. Falou em Extremming Programming.
Outra coisa interessante: durante a Semana Acadêmica a gente não teve nenhum intervalo entre as palestras. A gente teve coffee break, que por acaso não tinha café e tem umas letras a mais.
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