Sala de Espera

  • Atomic Garden
    Idade: 19
    Lugar: Chapecó, SC.
    Condição: Frescura.
  • Lipedal
    Idade: 19
    Lugar: Santo Ângelo, RS, no meio da roça missioneira.
    Condição: Demofobia e Nerdice Aguda. Foi ao Mundo Real duas vezes, durante as quais ganhou uns graus de miopia devido à exposição ao sol.
  • Vexille
    Idade: 20
    Lugar: Recife, PE. É o único do consultório que mora numa cidade de verdade.
    Condição: Psicose e Esquizofrenia. Obsessão compulsiva por filmes clássicos de terror brutal e trash em geral.

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Não, não vai morrer

Por Lipedal || 14:32:00 || 21 de out. de 2006
É isso que tá escrito aí em cima. A gente não largou de mão o Doutor Divago. Estamos só sem tempo de postar ou, no caso do Xile, sem idéia do que postar.

Meu dinheiro deu pra pagar vinte minutos aqui numa LAN tosca (R$1 para 20min e R$2,50 para 30min, me diz se não é idiota), então já tá acabando o tempo. Quando os vinte minutos acabarem, o cara vem aqui e dá um chute no reset, porque automatização é coisa de viado.

Vai dar só pra dizer que eu tô morando num cubículo bem simpático e legal, com uma TV em cima da cama, sem computador, lendo o Especial Carl Barks e a EGM, brincando com meu cubinho mágico, sem computador, comendo salada bichada no Restaurante Universitário, não lavando minhas cuecas, sem computador e comendo ervilha enlatada, atum enlatado e queijo frito toda noite.

Acho que deu pra falar tudo rapidamente. Ah sim, estou desconfiado que meu trabalho de fim de semestre em Estruturas de Dados vai ser fazer um SO. Aliás, tô sentando gostoso nessa matéria por causa do infeliz do Candia, aquele do semestre passado. Ele não ensinou nem 5% do que tinha que ter ensinado. E isso não é uma estatística daquelas inventadas pra dar veracidade. Foi 5% mesmo do que a gente tinha que ter aprendido antes de chegar em Estruturas de Dados.

Xile, você não vai ter aula com o Candia. Sorte sua.

Quando meu PC chegar, daqui a umas duas semanas, falo detalhadamente de cada coisa aí de cima. Agora não dá tempo. Peço que o Xile e o Tommy vão postando bobagens até lá, o que eu desconfio que não vá acontecer.

Ah, e essa MTV só tem VJ abobado?

Beijinhos.

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Vem neném

Por Lipedal || 01:49:00 || 10 de out. de 2006
GANHEI UMA CUNHADINHA \o/

Isso mesmo, 17 anos após o nascimento do bebê que viria a ser o amor da minha vida, eis que sogrão e sogrinha resolveram que o destino amoroso da Bibi não foi dos melhores e que deveriam colocar uma outra menina no mundo pra crescer e arranjar um namorado que preste.

E nasceu hoje, 09 de Outubro. Ou ontem, se você for daqueles chatos que insistem em dizer "foi ontem" depois que já passou da meia-noite.

Ainda não vi o bebê, mas tô imaginando como sendo minha namorada com uns 1,20m a menos. Ahmodeuzo, coisa lindinha *__*

Mas então, as férias tão acabando e eu nem falei de todo o primeiro semestre de aula. As três matérias que faltaram (Circuitos Digitais, Geometria Analítica e Cálculo A) não merecem um post cada. Amanhã ou depois dou um jeito de falar sobre elas pra acabar a retrospectiva logo, e então posso voltar às aulas tranqüilo. Ah sim, e "voltar às aulas" significa "voltar a desenhar o Super", então o blog pode ficar mais movimentado.

E caso vocês não estejam entendendo o porquê de uma criatura em férias postar tão pouco freqüentemente em seu blog, tá aqui o motivo:

- The Godfather - O Jogo

- Death Note - O Mangá

- Frets on Fire

- Lost

- South Park

- Death Note - O Anime

É suficiente pra tomar muito tempo de uma criança ociosa.

E sim, Lost.

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Eu não morri. Ainda.

Por Vexille || 11:37:00 || 4 de out. de 2006
Depois de meses e meses de embromação e burocracia, hoje eu finalmente me apresentei ao nosso excelentíssimo exército brasileiro da ação e emoção.

Após ter tomado uma latinha de RedBull Te Dá Aaaasas, porque fiquei putando na internet a noite toda e acabei não dormindo, cheguei no 14º Batalhão às 5:07 da manhã, tecnicamente 7 minutos atrasado, já que o senhor soldado tinha me dito pra chegar às cinco horas. Mas como só tinha 3 pessoas na fila imaginei que tinha chegado bem cedo. Não tive que esperar nem 10 minutos ouvindo o discurso de um velho barrigudo que falava como o exército era legal e como ele se arrependia de tê-lo largado, quando um sargento passou pela fila recolhendo os documentos e me mandou entrar, junto com um grupo de mais ou menos 30 pessoas.

O cara nos guiou por um jardim e nos levou até uma quadra, onde esperaríamos ser chamados. Quando entramos na quadra, eu vejo que MUITAS pessoas já tinham chegado. Mais de 50 caras estavam sentados contra a parede. E quando eu me viro pra direção oposta, mais uma carrada de machos sentados esperando, enquanto eu me perguntava de que horas esses doentes tinham chegado.

A partir daí foram horas e horas de espera sentado no chão de uma quadra suja em meio a mais de 100 infelizes, quase tendo uma câimbra nas coxas, sem poder nem deitar no chão porque tinha um tenente revoltado que não deixava ninguém se deitar, e ficar jogando Club Pinball no celular sem conseguir bater meu recorde de 157.950, mas sem jogar demais pra não acabar com a bateria. De vez em quando, aparecia um cara e chamava uma ruma de gente pra sentar na arquibancada e continuar esperando. Depois, chegava outro camarada e chamava esses caras que estavam no segundo nível de espera pro lado de fora.


O coronel Guile aprova o Serviço Militar Brasileiro

E finalmente me chamaram, depois de já terem chamado quase todo mundo, inclusive os filhos da puta que chegaram DEPOIS de mim. Mais espera. Mas só um pouquinho, pois não demorou até eu estar a caminho da área aberta debaixo do belíssimo sol nordestino das 9 da manhã, onde entramos numa formação mal feita de 3 filas.

Deu pra perceber que alguns dos meus companheiros estavam nervosos, mas eu estava tranqüilo. Eu tinha minhas garantias. Minha mãe é conhecida de um tal tenente, o que me deu o privilégio de dar uma xerox pro cara pra que ele mexesse seus pauzinhos quando eu fosse me apresentar. E só pra me garantir, consegui um atestado delícia dizendo que eu tenho um caso de "dorso curvo" (o que é verdade) e não posso fazer esforço físico (o que é mentira).

Mas pro alívio dos vadios e dos três gordões com uma tremenda cara de nerds maníacos que estavam vendo a luz do sol pela terceira vez, o cabo esqueci-o-nome-dele-mas-era-um-nome-escroto fez um discursinho sobre como servir o exército era coisa de doente masoquista e quem não quisesse servir, que fosse pro outro lado (na sombra!) e esperasse. O que me fez refletir que tremendo desperdício de dinheiro ter tirado aquela xerox pra entregar ao tenente.

Depois disso foram mais algumas horas de espera e falta do que fazer, ouvindo um sargento tentando convencer os corajosos que queriam servir a desistir ("Aqui tu não vai ser Braddock, negão. Aqui tu vai ralar. Vai passar o dia lavando telha e capinando mato. Não vai ter forrozão nem bregão na sexta-feira. Vocês vão ficar aqui enquanto eu vou pro forrozão dançar com a namorada de vocês."). Três deles desistiram. E finalmente recebemos um papelzinho dizendo que temos que achar um tal lugar (que por sinal é longe pra cacete) em 15 dias úteis pra jurar a bandeira e acabar com essa putaria de exército de uma vez por todas.

E é isso aí. Deixa eu ir ficando por aqui, que o efeito do RedBull tá passando.

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Lipedal no Mundo Real - Parte 6

Por Lipedal || 22:52:00 || 1 de out. de 2006
E finalmente a continuação das aventuras de um semestre de Ciência da Computação numa faculdade federal.


Inglês Instrumental

Isso, instrumental. Imagine a emoção de pensar que, após ficar o Ensino Médio inteiro tendo que discutir com professoras que não entenderam lhufas do pai-nosso em inglês porque não sabiam o que era "thy" e "thine", eu finalmente iria aprender o inglês que eu não sei. O instrumental.

E imagine a emoção de chegar na primeira aula de inglês e receber um texto sobre os gays da novela América seguido de exercícios tongos sobre gramática e viadagem, e ficar a segunda aula inteira ouvindo "I can't take my eyes off of you, I can't take my eeeeeyes off of you... I can't take my e-yes off of... you... I CAN'T TAKE MY EYES OFF OF YOOOOU!" (repete a gosto, nesse caso a desgosto). Mas as emoções de ter aula com essa professora, a ilustríssima Gabriela, que tem quase nossa idade, eu já relatei aqui, então não vou repetir tudo. Muito menos a música inteira.

Mas agora imagine a emoção de, após um mês sem aula de inglês e sem saber se teríamos outra professora pra entrar no lugar daquela, receber um e-mail mais ou menos assim:

"Hy guys, eu vou ser a nova professora de inglês de vcs. Mandei junto o link dos exercícios que vcs devem levar para a aula de quinta.

Ass. Patrícia"


Seguido por:
"Ai, o césar me avisou que eu mandei o link pro banner de propaganda da página, sooooooooory! Aqui vai o link certo.

Ass. Patrícia


O que é meio semestre pra quem já agüentou isso por três anos? Fomos à luta. De cara já não fomos com a cara da mulher: ela estranhou o fato de ter só homens na sala de aula e se sentiu meio... acuada. Verbalmente falando, tava sempre pronta para se defender, por mais que ninguém a atacasse. Aí ela atacava:

Patrícia: Então, "for" significa...?
Turma: ...
Patrícia: Vamos lá, "for" significa...?
Turma: ...
Patrícia: Ai, ninguém vai falar??? Vocês são mudos??? Tenho certeza que alguém aqui na sala sabe!!! Então, "for" significa...?
Turma: bzzz bz bzz bzbz bzzzz bz
Patrícia: Que coisa horrível, será que vocês não conseguem parar de falar um pouquinho só???

Aí ela começava a fingir um chorinho. Até que alguém falava, encabulado, "significa para", e ela elogiava o cara, dizia que ele sim tava prestando atenção nas aulas e tinha aprendido inglês.

E foi assim durante o resto do trimestre. Textos terrivelmente chatos sobre pedofilia, spam, scam, a primeira coisa que ela encontrasse nas notícias do dia na seção "Tech" de algum site de notícias em inglês, fosse BBC, CNN ou Qualquer Coisa News. Depois alguns exercícios do tipo "Na linha 3 do parágrafo 14, a quem se refere o 'he saidt' da frase?" e daí pra pior.

Mas a parte ruim ainda estava por vir. Descobrimos ao longo dos "trabalhinhos" e das "avaliações" que a professora, apesar de errar tudo, descontava cada errinho mísero que você fizesse. Não precisava nem ser errinho. Um mísero bastava pra você perder um ponto. O primeiro trabalho consistia em montar as partes de um texto picotado sobre mercado negro em MMORPGs e depois resumí-lo. Ninguém tirou nota máxima, por um motivo simples: ninguém foi retardado o suficiente pra colocar título no resumo.

Sem contar os inúmeros erros de interpretação da mulher na prova e nos exercícios, ainda tivemos um outro trabalho que eu adoraria escanear, mas tive que digitar e fazer as devidas "correções" da professora via Paint. A Patrícia deu dois textos, um sobre um spammer e outro sobre um pedófilo, tudo a ver com nosso curso, e era pra fazer um resumo comparativo dos dois. Parece que além de não ter gostado da minha comparação final, a mulher não tem senso de humor. Aqui está a cópia virtual do trabalho, sem nem um ponto a mais ou a menos:

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Pois é. Depois disso veio a prova final, com um saidt na segunda página. No fim da prova expliquei pra mulher que "Quechua" não era o nome do software que a Microsoft tinha inventado, e sim a língua inca para a qual a Microsoft havia feito um patch de tradução. Recolhi meu material e saí perguntando quando e onde era o exame, sendo auxiliado por uma Patrícia atenciosa, com um olhar de "ai, coitado desse, tão esforçado!".

PS.: Murilo, Vinícius e Rodrigo. Se vocês estiverem lendo isso, não precisa me explicar que o Quechua foi antes da prova e que não foi na primeira aula da Gabriela que teve o texto dos gays. Alguma coisa eu preciso mudar pra melhor fluência do texto :)

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