Sala de Espera

  • Atomic Garden
    Idade: 19
    Lugar: Chapecó, SC.
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  • Lipedal
    Idade: 19
    Lugar: Santo Ângelo, RS, no meio da roça missioneira.
    Condição: Demofobia e Nerdice Aguda. Foi ao Mundo Real duas vezes, durante as quais ganhou uns graus de miopia devido à exposição ao sol.
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    Lugar: Recife, PE. É o único do consultório que mora numa cidade de verdade.
    Condição: Psicose e Esquizofrenia. Obsessão compulsiva por filmes clássicos de terror brutal e trash em geral.

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Interatividade criativa

Por Lipedal || 23:43:00 || 27 de set. de 2006
Ah, minhas férias estão sendo extremamente produtivas. Ao menos é o que eu digo pro meu pai depois de passar 25 horas diárias envolvido com o computador. Estou jogando The Godfather pra saber como deve ser um bom jogo de "mundo livre", Final Fantasy VII porque eu preciso conhecer os clássicos e Camgoo porque hoje eu ia escrever um texto sobre maneiras criativas de interagir com os jogos. "Eu vou trabalhar com isso, pai. Não tem como fazer um bom escritor sem ler bons livros!"

E é verdade. Inclusive, a partir do ano que vem, quando se tudo der certo morarei com o Vexille, pretendo zerar o máximo possível de jogos produtivos e ao menos experimentar os Doom III da vida, pra ir aprendendo o que eu devo fazer e o que eu não devo fazer em relação a lanternas quando tiver minha companhia de desenvolvimento de jogos. Pessoalmente, acho que jogar os clássicos vai ser mais produtivo pra mim do que aprender a calcular o limite de uma função quadrática quando x tende ao infinito.

Mas o tema de hoje vai ser modos diferentes de jogar, como no acima citado Camgoo. Pra quem não conhece, e aqui provavelmente eu incluo todos os leitores, esse é um joguinho jogável via webcam. A idéia parece esquisita, mas funciona relativamente bem. O pacote consiste em seis joguinhos tongos mas divertidos:

- Um do King Kong, onde você deve se balançar feito um macaco pra detonar aviões


- Um de boate, onde você deve se balançar feito um macaco pra tentar sem sucesso acertar os instrumentos que passam voando


- Um de piratas, onde você deve se balançar feito um macaco pra impedir os piratas de roubar seu tesouro


- Um de fazer embaixadinhas, onde você deve se balançar feito um macaco pra impedir a bola de cair

[seu navegador não pôde abrir essa foto, compre um modem decente]

- Um de quebrar a pau robozinhos maus, onde você deve se balançar feito um macaco cuidando pra não arrebentar os robozinhos bons


- E um de abrir presentinhos, onde você deve se balançar feito um macaco


E então sua mãe abre a porta e você está lá, se mexendo freneticamente no meio do quarto. Para ela isso é sinal de que a psicóloga onde você ia aos quatro anos pra afogar sua irmãzinha versão LEGO na privada (sim, eu fazia isso) não ajudou muito, e que é hora de fazer algo mais sério a respeito disso. Para quem estiver olhando para o monitor nesse momento, você é um herói.

E é claro que, a cada recorde batido, uma foto dessas é tirada para você fazer cara de "ei, veja, eu me balancei feito um macaco corretamente!" e sinal de positivo com as mãos. Lembrando que essas fotos foram tiradas no ano passado. Atualmente eu não sou tão bonito assim.

Mas tudo bem, usar uma câmera para fazer um jogo onde se usa a câmera é algo meio óbvio. Talvez inovador, mas óbvio. Ano passado minha impressão ao pegar Camgoo foi "noooossssa, que coisa inovadora e nada óbvia! É agora que eu passo os dias me balançando feito um macaco!", mas agora o jogo já não parece tão "do futuro", como disse o xile, que pelo jeito nunca ouviu falar de Eye Toy e de The Eye of Judgement.

Ao menos não agora que conheci Frets on Fire.


Tudo bem usar uma câmera para jogar algo onde se use uma câmera, mas alguém aí já tinha imaginado usar um teclado para jogar um jogo onde se use uma guitarra? Não, não é no sentido de "hoho, eu estou jogando Godfather com o teclado, onde eu deveria usar uma metralhadora!". É no sentido de que você está com um teclado na mão, mas joga com uma guitarra. Ou ao menos é isso que parece pra quem tá quase tendo um orgasmo ao acertar 363 notas seguidas de Smoke in the Water, do Deep Purple.

Provavelmente vocês já ouviram falar de Guitar Hero. É um jogo de PS2, no estilo de qualquer outro jogo de música tipo DDR e afins, que fez muito sucesso simplesmente por ter rock dos bons a serem tocados com uma guitarrinha de brinquedo. A questão é que o jogo com a guitarrinha custa pra lá de seus 300 reais. Mas um dia um gênio fez um joguinho nesse estilo pra PC e percebeu que ele não tinha graça nenhuma se você jogasse como uma pessoa normal o jogaria. Então o cara virou o teclado de ponta cabeça e determinou que as teclas F1, F2, F3, F4 e F5 seriam as casas da guitarra, e o Enter sua corda.

E "voa lá", como já vi escrito numa revista fuleira por aí:


O jogo pode ser baixado no site oficial, e aprimorado nesse tópico do FHBD. Aí tem links pra sites com músicas pra download, inclusive um pacote com todas as músicas do Guitar Hero. Perfeito.

E já aviso de antemão que o jogo é prazeroso ao extremo. Depois que você acertar aquele solo mais difícil daquela música mais fácil pela primeira vez, vai até sonhar com as notinhas passando. Eu até pedi pra minha irmã filmar uma performance do Lipedal aqui tocando Iron Man, mas ela foi acometida daquele estranho fenômeno que faz com que garotas da idade dela e da classe social dela não consigam tirar fotos se elas não estiverem tortas, nem na horizontal e nem na vertical. Tudo bem com fotos, nada que uma torcida de cabeça não resolva, mas a maldita ME FILMOU COM A CÂMERA NA DIAGONAL!

Ao menos ela conseguiu um efeitinho legal e dumau nos óculos nessa aqui:


Os links pro FoF tão aí em cima. O jogo tem uns 30MB e cada uma das duas partes do pacote com músicas do Guitar Hero tem uns 140MB. O jogo pelado vem com três músicas, mais do que suficiente pro resto da casa achar que você é doido, quando chegar tremendo e com um sorriso de ponta a ponta na cozinha.

E pra quem se interessou por Camgoo mesmo depois de viciar em Frets on Fire, upei o jogo aqui.

Pronto, acabei meu "texto sobre maneiras criativas de interagir com jogos". E quem conseguir contar quantas vezes eu repeti as palavras "jogo" ou "jogando" ganha um Big Big.

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É assim que escreve escassez?

Por Lipedal || 01:22:00 || 24 de set. de 2006
Eu sei que isso deveria estar sendo Lipedal no Mundo Real - Parte 6, mas é que o tempo passa incrivelmente rápido quando se está de férias. Eu mal cliquei em "Publicar Postagem" aí embaixo e já percebi que é domingo e que tamos há uns dias sem post novo.

Só que no momento tô sem a mínima vontade de escrever. E vocês sabem o que acontece quando um escritor tá sem a mínima vontade de escrever, certo? Piadas forçadas e sem graça de um coitado tentando ser engraçado.

Então o post acaba por aqui, e já aviso que logo dou um jeito de fazer a parte 6 do Lipedal no Mundo Real. Aliás, seria legal da parte de vocês que clicassem no AdSense, pra dar um estimulozinho e tal. Já fazia tempo que eu não pedia isso, então esse será o post-esmola do semestre.

Vexille, Atomic, deixem de ter o que fazer e venham postar também.

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Volto Logo

Por Lipedal || 01:18:00 || 17 de set. de 2006
Ei pessoal, peço mil perdões pela semana inteira sem atualizar o site. Não, melhor. Nós pedimos, certo Atomic? Certo Xile? Beleza. Acho que batemos um recorde de falta de atualização. Acho que nem blogueiros canadenses que escrevem monografias sobre o quão chatos são os gostos deles por qualquer determinada coisa ou sobre o quão divertido foi escorregar na neve e congelar suas bundas paraibanas no gelo em frente à casa atualizam tão pouco o site.

Peço mais duas desculpas.

Mil e duas desculpas é um número razoável pra agüentar até amanhã. Tô caindo de sono, mas amanhã faço uma retrospectiva do semestre.

(ah sim, tô de férias \o/)

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Super #5 e #6

Por Lipedal || 18:32:00 || 8 de set. de 2006
Primeiramente, desculpem a demora. É desde domingo que não temos posts novos aqui, mas vocês sabem, Atomic de dona de casa, eu em última semana do semestre, atolado de provas, e o Xile... o Xile escreveu o último post.

Mas então, não tive tempo pra fazer post mas arranjei umas horas pra desenhar em casa, então compensá-los-ei com DUAS (2) aventuras do Super em busca das Esferas de Tosmic.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us

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Desculpem pela confusão no diálogo da última tirinha, ainda não aprendi a direcionar o olhar o leitor e nem a usar balões de fala de forma satisfatória. Só pra esclarecer, nessa última leiam sempre a fala do Duende Roxo primeiro, e depois a do Super. E por favor, ignorem as inúmeras marcas no desenho. Talvez desenhar com a lapiseira não seja uma boa idéia.

Ah, também inauguro hoje o índice oficial das últimas tirinhas do Super, que vai me poupar um trabalho imenso quando eu estiver lá pelo número 40.

E pelamordedeus, comentem algo, nem que seja um "da procima ves fas do dregombous rsrsrs". O último post do Xile teve QUATRO (4) comentários, isso é um desastre, dá a impressão de que ninguém mais lê nossos textos ou se importa com nossas vidas =(

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Índice do Super

Por Lipedal || 18:26:00 ||
Certo, esse aqui é o índice oficial das aventuras do Super. Espero que eu lembre de atualizá-lo sempre que postar uma tirinha nova.

Super #5 e #6
Super #4
Super #3
Super #2
Super #1

Se quiserem que eu tire a opção de abrir os links em uma nova página, é só falar. Às vezes isso enche o saco.

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Oddworld: Abe's Oddysse

Por Vexille || 21:56:00 || 3 de set. de 2006
"2 JOGOS COMPLETOS! Oddworld: Abe's Oddysee + Excalibur 2555 AD - Você não vai conseguir parar de jogar!" Era o que dizia a capa da CD Expert Nº 23, que eu comprei por causa desse jogo delicioso.


No mundo de Oddworld, tu controlas Abe, funcionário de uma fábrica alimentícia, a Rupture Farms. Abe é um Mudokon, e junto com muitos outros de sua raça, ele é escravizado para trabalhar na Rupture Farms. A fábrica produz alimentos a partir das criaturas nativas do planeta, já tendo inclusive levado algumas espécies à extinção. A história começa quando Abe resolve espiar uma reunião dos chefões da fábrica, e descobre que o próximo produto a ser vendido vai ser Picolé de Mudokon. Agora teu objetivo é escapar da Rupture Farms e resgatar o máximo de Mudokons possível.

Abe's Oddysee é o típico jogo de plataforma, só que sem aquela coisa toda de pular na cabeça dos monstros. Tu não tem ataque nenhum, e a única coisa que podes fazer contra os inimigos é possuí-los, mas nem sempre isso é possível. Tu resgata teus amiguinhos levando-os através de portais que os levarão pra lugares seguros. E o puzzle do jogo está principalmente em limpar o caminho pra poder levar os carinhas até os portais, através de um vocabulário delícia composto de coisas como "Hello.", "Follow me" e "Wait!".


Chegue do outro lado sem virar carne moída. O mais legal desse tipo de armadilha é quando tu tem que passar enquanto está sendo perseguido, aí tem que passar rápido

O mais legal do jogo é a variedade de criaturas. Você controla um Mudokon, uns carinhas magros e verdes. Os Sligs são carinhas armados que protegem a Rupture Farms. Os Scrabs são bichinhos malignos e raivosos que te perseguem e brigam com outros Scrabs, se tu conseguir colocar mais de um na mesma sala. Os Paramites são aranhazinhas que parecem uma mão, que fogem de você se estivererem sozinhas, mas atacam se forem encurraladas, e te perseguem se estiverem em grupo. Os Glukkons são os chefões da Rupture Farms. Sem contar algumas outras raças com aparições menos importantes no jogo.

Outra coisa legal do jogo são as salas secretas. Lembra de Doom, que tinha um contador no final de cada fase dizendo quantas segredos tu achou num mapa? Não se vê mais isso nos jogos de hoje em dia. No jogo, existem 99 Mudokons em instalações da Rupture Farms. Pra tu zerar o jogo, tu tem que resgatar uma quantidade mínima de carinhas, tipo uns 80, pra ver a zerada normal. Se tu resgatar menos que isso, é game ovo ali mesmo, e tu tem que começar tudo de novo. Mas pra assistir o final verdadeiro, tu tem que salvar TODOS os carinhas escravos. E pra fazer isso, tu tem que achar as salas escondidas, que têm puzzles BEM mais difíceis e a dificuldade de achar é insana. Tu tem que ser muito fissurado pra achar todas sem revistinha nem detonado.


Salvando os Mudokons presos. Detalhe que essa é uma parte da primeira área secreta do jogo

O tempero especial do jogo é a dificuldade. Esse não é o tipo de jogo de plataforma que tu pode zerar sem nem prestar atenção na tela direito. Já começa com um ritmo leve, pro cara pegar as manhas. Mas logo na primeira sala secreta do jogo (que tu acha na PRIMEIRA sala, logo onde tu começa o jogo), a dificuldade pra tu resolver os esquemas é tremenda. E não demora muito até a dificuldade começar a aumentar. Lá pro meio do jogo, vai chegar algumas partes que tu fica FRUSTRADO. E se for feito eu, vai ficar pensando "não saio dessa porra até passar dessa parte", e vai passar muito tempo sofrendo.

Na opinião deste humilde apreciador de jogos, Abe's Oddysee tem o toque de dificuldade que os títulos de hoje em dia estão deixando de lado. Não é aquela coisa INSANA de alguns arcades clássicos, mas é DESAFIADOR. Não é aquele negócio retardado e totalmente punheta de alguns jogos atuais, que tu passa o jogo todo repetindo a mesma porcaria.


Dois Scrabs caindo no pau

Enfim, o jogo tem de tudo. Sigam o conselho e experimentem este joguete que contém o selo Vexille de qualidade. Bônus se você instalar o jogo a partir de um CD da CD Expert.

Se quiser baixar o jogo, pegue este torrent meio moribundo com poucos seeds. E se tu não sabe mexer com torrents... te vira.

Outra versão dessa resenha aqui.

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